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Mostrando postagens de 2016

Palestra no Congresso Internacional de Neurociências e Aprendizagem

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Participei  do Brain Connection: Congresso Internacional de Neurociências e aprendizagem, que aconteceu no Teatro Francisco Nunes. Partilhas, saberes, reflexões.  Momento também de rever amigos queridos!  Minha palestra foi sobre: “ Como lidar com a diversidade na sala de aula.” Falamos sobre o conceito de diversidade no sec XXI a luz das leis vigentes e destacamos especialmente a LDB e o estatuo das pessoas com deficiência e suas implicações no ambiente escolar. A proposta foi compartilhar ações exitosas em torno do trabalho com a  diversidade. Um momento muito rico de troca de experiências. Muito honrada com o convite. Orgulho de fazer parte deste time!

Agraciada com o prêmio da União europeia " Erasmus mais"

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Recebi junto com alguns outros educadores, um prêmio de uma fundação ligada à união europeia. O Prêmio Eramus mais é um prêmio concedido anualmente pela Praemium Erasmianum a indivíduos ou instituições que realizaram contribuições notáveis à cultura, educação, sociedade ou ciências sociais. Os meus trabalhos foram enviados pela Dra Angela Mathilde, curadora do Congresso Internacional de Neurociências e Aprendizagem, do qual fui palestrante. Ela enviou meus Projetos de consultoria as escolas, meu canal no youtube para destacar a relevância do trabalho junto as famílias, e meus livros educacionais. Fiquei muito feliz e honrada com esta premiação.  Porque , afinal de contas, EU ACREDITO NA EDUCAÇÃO!

Gêmeos na mesma sala: sim ou não?

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Gêmeos na mesma sala: Sim ou não? Por Priscila Pereira Boy Irmãos gêmeos têm uma ligação muito forte e passam muito tempo juntos.  Os gêmeos são muitas vezes visualizados como uma unidade, e não como seres individuais, cada um com sua personalidade e características.  Desde pequenos eles dividem atenção, tempo e espaço de todos. É necessário dar a eles oportunidade de ser “eu” e não “nós”, desenvolvendo sua identidade de forma independente. No período de adaptação, principalmente no primeiro ano em que acontece a separação, pode ser um pouco difícil, pois afinal, estão juntos desde a concepção! Para amenizar, nada como muita conversa e a boa e velha parceria entre escola e família. Há uma linha de pensamento que defende a ideia de que os gêmeos devem ficar juntos, por causa da alta afinidade e do relacionamento e laço afetivo que eles têm entre si. Esta quebra de laço, de instabilidade emocional poderia afetar a aprendizagem deles. Para compro

Lidando com as vaidades

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Nos últimos tempos tem me chamado muito a atenção como a vaidade está crescendo entre as pessoas.  Não me refiro somente à vaidade física, ao culto ao corpo e à busca pela eterna juventude e beleza. Esta também está exagerada, mas me incomoda menos do que outras facetas dela.  Vaidade académica, profissional, espiritual... Eu chamo este fenómeno de "egolatria", que é o culto a si mesmo. Lidar com pessoas vaidosas requer muita paciência e atenção, porque a pessoa  vaidosa não consegue pensar de forma sistémica.  Ela é capaz de abortar um projeto só porque o seu nome não vai aparecer ou ficar em evidência. É desconfiada, sempre pensa que as pessoas estão conspirando contra ela.  Boicota seu trabalho, suas ideias, porque seu objetivo é ser o centro das atenções. O ego dela é bem inflado e se ocupa de ocupar o espaço de todo mundo.  Adora depreciar as coisas e opiniões das pessoas e o pior: necessita ter sempre razão. Se você ousa contestá-la, ela vai a

É legal ser invisível?

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Por Priscila Pereira Boy- Mestre em Educação, Pedagoga. Ouvindo uma adolescente me contar o que mais a encantou na saga “ Harry Potter", minha imaginação começou a divagar. Ela me disse que gostaria muito de ter a tal capa dele, que o tornava invisível. Fiquei imaginado a tal sensação. Poder presenciar coisas sem ser percebido. Poder transitar sem que ninguém perceba a sua presença... Outra invisibilidade que me encanta é a das amizades que vão se constituindo no mundo virtual. Tenho seguidores aqui que não tenho a mínima idéia de quem seja. Mas gostam de mim e do meu trabalho. Sem contar os amigos das redes sociais. Aspectos positivos da invisibilidade. Mas, a invisibilidade tem lá seus aspectos negativos. Sentir-se invisível sem querer ser invisível. Ser desconsiderado. Não ter voz. O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou oito anos como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo. Ali, constatou que, ao olhar da maioria, os tr

O racismo existe ou é invenção?

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Sinto-me especialmente incomodada com algumas situações que presencio.  São amigas que se referem às suas empregadas como seres menores, são colegas acadêmicos que se referem a alunos ou a outras pessoas como menos capazes, são pessoas que comparam a situação socioeconômica das outras, julgando se teriam ou não condições de fazer alguma viagem, comprar em determinada loja, comer em algum restaurante e por aí vai. Sem contar as referências aos negros, aos homossexuais, às loiras... E não posso deixar de citar as pessoas com necessidades especiais. Com essas fazemos pior: como não é socialmente aceitável rejeitá-las, travestimo-nos de piedade e misericórdia e damos a elas um tratamento aparentemente inclusivo. Eu não posso dizer que as pessoas que se portam dessa forma o fazem de maneira proposital. O fato é que, no cotidiano, usamos palavras ou expressões que, de tão arraigadas, passam despercebidas, mas carregam em si o flagelo do preconceito. Preconceito velado, o q

A culpa não é minha

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Assistindo a TV ontem, deparei-me com a notícia de que os donos da boate KISS, no Rio Grande do Sul, serão julgados. Pra quem não se lembra, a boate pegou fogo e matou muitos jovens que não conseguiram sair do recinto. Uns morreram asfixiados, outros queimados. Por causa da comoção nacional, todo mundo clama por justiça. Esta avidez na busca por culpados acabou me fazendo refletir: somos assim mesmo. Temos sempre a tendência de expiar as culpas em alguém: os bombeiros são os culpados, não, são os músicos da banda, não, são os donos da casa noturna, não, são os jovens que não tinham que estar lá, não, são os pais que não deviam tê-los deixado ir, não, é a prefeitura que não investe em leis mais severas e não fez a fiscalização. E as mortes posteriores dos sobreviventes são culpa da falta de estrutura da saúde, do governo, etc.... Não pensem que estou defendendo a impunidade. Penso que deve haver apuração, punição severa e aprendizado, para evitar tragédias futuras. Eu a

Ler: prazer ou obrigação?

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A escola é a principal e, às vezes, única fonte de leitura para os alunos. Não se justifica, porém, a forma como ela vem sendo encaminhada em muitas escolas.  Fonte de informação e prazer, encantamento e emoção, a literatura deve ocupar um espaço de real importância na vida da criança, merecendo, assim, um tratamento especial em sala de aula. Ler, antes de qualquer coisa, deve ser PRAZER. O indivíduo deve ver os livros como uma forma de identificação com seus sentimentos e opiniões, fonte de informação, como uma forma de se comunicar, de fazer uma INTERLOCUÇÃO com o autor.  Se damos livros aos alunos para que leiam, de forma corrida, sem conversar previamente sobre o assunto, sem promover debates e reflexões, sem ouvir o que pensaram, o que sentiram, a literatura não servirá para nada além de fixar ortografia, ensinar sinais de pontuação, ampliar o vocabulário ou aferir a capacidade de interpretação, mediante algumas perguntas dirigidas e mecânicas sobre o texto.  E

Filhos com necessidades especiais, pais com atitudes especiais

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Filhos com necessidades especiais, pais com atitudes especiais Por Priscila Pereira Boy* O nascimento de um filho mexe com a gente. Muitas vezes, vai mexer na estrutura familiar e na organização da casa. Ter uma criança com necessidades especiais não é uma situação simples, tampouco confortável. O primeiro desafio é lidar com a frustração. Quando uma criança nasce, os pais costumam depositar várias expectativas sobre seus filhos com o intuito, na maioria das vezes inconsciente, de diminuir suas próprias frustrações do passado. Um filho é uma extensão de nós mesmos. Outro desafio é lidar com as cobranças e os preconceitos das outras pessoas. Uma criança com necessidades especiais, como qualquer outra, deve ser protagonista de sua própria história. Como pais e profissionais, devemos evitar superprotegê-la, poupá-la, subestimá-la. A criança com necessidades especiais deve ser vista essencialmente como CRIANÇA e, portanto, como PESSOA. Desde o início, deverá ser cons

Revista Nova escola indica meu livro

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A revista Nova Escola, gestão escolar de agosto/setembro, indicou meu livro para que os gestores possam divulgar aos professores alternativas para lidar com as inquietações e os desafios do século XXI na escola. Se quiserem conferir a matéria da revista, cliquem no link abaixo: http://revistaescola.abril.com.br/biblioteca-virtual/inquietacoes-desafios-escola-priscila-pereira-boy-586692.shtml Fiquei muito feliz com a indicação. Caso queiram conferir o livro, acessem o site da editora WAK. http://www.wakeditora.com.br/mostrar_livro/mostrar_livro.php?livro=5844 Lá vocês encontrarão meu livro e muitos outros, que com certeza o ajudarão nesta nobre missão de educar.

Formação para educadores e aprendizes do CESAM/BH

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Estive com a equipe de educadores e aprendizes do CESAM-MG ( Centro Salesiano do Menor), para uma tarde de formação sobre como lidar com a diversidade no cotidiano. No Contexto Salesiano, esta temática pertence à área de Inculturação. Este que está de pé ao meu  lado  na foto é o Irmão Manoel, que me acompanhou e falou sobre a história da Inculturação na Inspetoria São João  Bosco . Falamos sobre alguns conceitos que acabam por ser influenciados por construções sociais. Racismo, discriminação de gênero, homofobia foram alguns dos assuntos tratados nesta tarde. Fizemos algumas reflexões sobre a discriminação, as ações afirmativas, as políticas públicas e sobre os paradigmas que precisamos desconstruir. Analisamos casos reais e levamos todos a pensar qual seria a atuação deles frente as situações apresentadas. Houve ainda um momento em que as pessoas foram desafiadas a relatar grupos de pessoas que lhes causam desconforto, gerando uma possível discriminação. Houve muita

Ser Padre: vocação e Missão

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Com este texto homenageio a todos os padres com quem trabalhei e a quem aprendi a admirar e respeitar. Ser padre: vocação e Missão Ser padre, ao contrário dos que muitos possam pensar, não é uma coisa simples e fácil. Muito prazeroso é verdade, pois reflete uma vocação assumida, uma entrega voluntária, a uma missão pela qual trabalhamos porque nela acreditamos. Mas, os desafios são imensos e é preciso adotar algumas atitudes para que nosso ministério não se torne pesado demais ou venha a naufragar. Faz-se necessário estar atento às três dimensões: ·          Cuidar de si; ·          Cuidar das relações com o outro; ·          Cuidar do outro. Estas constituem três dimensões de uma única prática, as quais se integram, se complementam e se  entrelaçam  reciprocamente. Em termos concretos, podemos perceber que quando mais Jesus aprofunda-se no conhecimento de si por meio de sua intimidade com o Pai, mais estreitos se tornam os laços com o grupo dos doze e com os

É preciso deixar ir

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Há momentos na vida em que nos encontramos em uma encruzilhada. O caminho que decidimos seguir vai determinar onde vamos chegar. Nesta hora é necessário parar, pensar com calma e fazer um balanço. Ver o que foi bom, aprender com os erros, avaliar os fracassos e agradecer a Deus as vitórias. Aquilo que não presta, deixar ir. Às vezes, até mesmo, desistir de algumas coisas. Quem não desiste? De fazer algo, de chegar em algum lugar, de levar adiante uma ideia que parece não ter futuro? Dietas, promessas, decisões para as quais faltou tempo, paciência, planejamento. Desistimos quando entendemos que alguma coisa é inatingível, arriscada ou simplesmente não vale a pena. Tem muita coisa que guardamos por medo de largar, de permitir que saia de perto de nós. É uma tristeza, um arrependimento, uma saudade por alguém,  um emprego,  por algum momento, que não quer ou não pode voltar. As lembranças doídas, os projetos falidos, as relações desgastadas, as decepções com as pessoas...Dei

Fórum Internacional em Costa de Sauípe

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Neste final de semana participei, como palestrante, do I Forum Internacional de Educação em Costa de Sauípe , na Bahia. O local é algo indescritível! Ao lado a vista do meu quarto: uma piscina estonteante e atrás o mar... O complexo, formado por 5 hotéis é  perfeito, desde a vista para a piscina, para os coqueiros,  até o quarto, super limpo e sofisticadíssimo. O lugar é paradisíaco: o sistema “all inclusive” permite total liberdade para a alimentação e bebidas, embora eu tenha percebido que  muitas pessoas praticam o desperdício, pelo fato de, por pagarem adiantado,  acharem que tudo é de graça. Vocês podem ver algumas fotos do restaurante, ao lado. Os locais onde os eventos aconteceram também estavam perfeitos: acústica, som, iluminação, estado geral. Fiquei encantada mesmo! Minha palestra teve o seguinte tema: “ Educação Infantil: buscando o desenvolvimento das crianças” Conversamos sobre as bases legais da Educação infantil no Brasil e falamos um pouco sobre o históri

Palestra de abertura no Congresso de Educação de Vitória da Conquista/BA

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Com o tema “Quais diretrizes curriculares queremos para a Rede Municipal de Vitória da Conquista?”, começou na manhã de quinta-feira, 7, o Encontro Pedagógico da Rede Municipal de Vitória da Conquista. Cerca de 2000 professores das zona rural e urbana reuniram-se no Centro Municipal de Educação Professor Paulo Freire para a abertura das discussões. Fui convidada para ministrar a conferência de abertura, com o tema “Formação docente: o compromisso com a escola e a família contemporânea”. Eu confesso que eu fiquei emocionada porque, em 24 anos de trabalho com a educação, eu nunca vi uma rede se reunir desta forma para debater educação. A apresentação de um coral formado por crianças do projeto Escola Mais e da Pastoral do Menor, da Paróquia Nossa Senhora das Graças, despertou a sensibilidade dos participantes, logo no início da manhã. Os professores assistiram ainda à apresentação do grupo de dança de estudantes do mesmo projeto. O secretário de Educação Ricardo Marques sali

Artigo publicado na Revista do SINEP

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Vejam artigo que escrevi para a revista do SINEP (Sindicato das escolas particulares de MG). Nele abordamos a relação entre disciplina, limites, escola e família. Pra quem não conseguir ler aqui, vá até a página do SINEP, acesse no menu à esquerda, BIS revista. São as páginas, 16 e 17. Clique sobre elas e ficarão gigantes! http://www.sinepe-mg.org.br

Consultoria na UMEI São João

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Iniciei hoje, consultoria com os educadores da UMEI São João. Vamos trabalhar juntas por um período. Fizemos a formação continuada dos professores. O tema abordado foi: "A matemática na Educação Infantil" Conversamos sobre os conhecimentos matemáticos prévios das crianças, que estão presentes no seu dia a dia: apontar com os dedos a idade que têm, escolher o canal favorito de TV, marcar o resultado de um jogo, comparar distâncias para identificar o ganhador de uma disputa, repartir figurinhas entre os colegas, dentre outros. Destacamos os três grandes eixos das proposições curriculares: Números naturais, grandezas e medidas, espaço e forma e sugerimos os jogos como estratégia para o trabalho com a matemática. Ressaltamos a importância dos registros, para sistematizar o conhecimento. Esta turma estava animada demais!   Está sendo muito bom trabalhar com esta equipe!