Assessoria no Colégio D. Helvécio em Ponte Nova


Estive em Ponte Nova, não Colégio D. Helvécio, para fazer formação continuada de professores e palestra aos pais. Nas fotos estou com as supervisoras, Anna Carolina e Andreísa.
Iniciamos a palestra aos pais falando sobre os métodos e processos de alfabetização, explicando sinteticamente cada um deles. Em seguida falamos sobre a proposta na perspectiva construtivista sócio interacionista.
Foram apresentados os níveis de escrita e o tipo de intervenção a ser feita em cada um deles. Deixamos bem claro a proposta de só entregar as crianças lendo ao final do primeiro ano do ensino fundamental, quando as crianças já estão com seis anos de idade.
Falamos um pouco acerca da letra cursiva, que só deve ser introduzida após a criança estar alfabetizada.

 Ao final abrimos para perguntas e muitos pais fizeram depoimentos de que a reunião foi esclarecedora para eles e agradeceram muito por este momento.
As educadoras e a supervisora Carol avaliaram que a reunião cumpriu o objetivo proposto, de fundamentar teoricamente os procedimentos da escola e aplacar um pouco a ansiedade dos pais.

 FORMAÇÃO CONTINUADA DAS PROFESSORAS:

A formação foi planejada com metodologia de ouvidoria inicial e um segundo momento com metodologia expositiva, uma vez que o objetivo era informar sobre os níveis da escrita preconizados por Emília Ferreiro e conceituar o trinômio: alfabetização, letramento e consciência fonológica. Na foto ao lado estou com a equipe de professoras.


Após ouvirmos o grupo sobre suas dificuldades em trabalhar com o material que levamos e também suas dúvidas acerca do processo de alfabetização, distribuímos material teórico, fizemos explicações sobre eles, com atividades práticas que as ajudarão a desenvolver melhor o trabalho cotidiano de base alfabética e consciência fonológica.

Passamos também alguns slides que exemplificaram atividades práticas com os alunos e como fazer o registo sistemático das mesmas.

Levamos Portfólios de alguns alunos, para que as professoras pudessem ver como fazer deste uma ferramenta avaliativa, ressaltando que o portifólio deve ser um demonstrativo de desenvolvimento do aluno e não apenas uma coletânea de atividades.
O grupo estava um pouco retraído no início, apresentando certo receio em expor suas dúvidas e práticas.

 As educadoras foram encorajadas a falar sem censura sobre o que pensam e sobre o trabalho que desenvolvem e assim o fizeram. Esta transparência nos deu a oportunidade de esclarecer muitas questões e de apontar novas possibilidades de trabalho. O grupo está motivado e foi muito bom trabalhar com estas educadoras!

 

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