Ser, ter ou parecer? A sociedade do espetáculo
Vivemos um momento de exposição constante. O privado cede lugar ao público, ao explícito. Rompem-se as fronteiras do segredo, da intimidade, do secreto. Estamos num tempo complexo, mesclado de espetáculos naturais e artificiais, influências de todas as partes, e imersos num mundo de culturas híbridas, que pode ser definido como um rompimento entre as barreiras que separa o que é tradicional e o que é moderno. Com a globalização, predominantemente capitalista, recheada de estratégias de marketing, há um desdobramento de definições sociais onde o ser perde espaço para ter . Importante é consumir e este consumo acaba se transformando em uma grande armadilha, um buraco sem fundo. Antes os produtos eram criados para suprir as necessidades das pessoas. Agora, estes são criados para gerar novas necessidades. Nunca se está satisfeito. Sempre há um algo a consumir, um “ plus” a mais, um complemento. As pessoas consomem, mas estão sempre insatisfeitas, infelizes e i...
Boa, muito boa!
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