Violência

Esta semana o caso do goleiro Bruno tomou o lugar das manchetes da copa do mundo. Lamentável a história de vida dele, abandonado pelos pais quando ainda era criança. A história de sua "amante", Eliza Samudio, também não é das mais glamourosas. O pai não é o verdadeiro pai biológico, responde a um processo pelo estupro de sua própria filha, quando esta tinha apenas dez anos de idade. A mãe de Eliza também a abandonou e alega ter tomado tal atitude porque teve medo, " ele sempre foi muito violento", afirma ela, referindo-se ao ex marido.
A forma como foi relatado que Eliza morreu, isso porque o corpo ainda não foi encontrado e não existem provas de que ela esteja realmente morta, chocou o país: ela foi espancada, ameaçada, torturada, física e psicologicamente, depois foi asfixiada, esquartejada e comida por cães.
Terrível!!!!!
A violência é assim mesmo: se perpetua em um ciclo crescente.
A escola também vem sofrendo com a propagação de comportamentos cada dia mais violentos. São alunos com histórias de vida semelhantes as de Bruno e Eliza, que estão totalmente atordoados, sem rumo e que elegem colegas e muitas vezes, professores, para desacrregar suas frustrações e perpetuar a violência que vem sofrendo ao longo de toda a vida.
É preciso quebrar o ciclo de violência.
A escola precisa oferecer programas de apoio a pais, alunos e professores. programas que visem a integração, a relação afetiva entre todos.
Quebrar o ciclo da violência é algo necessário e urgente.

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