E.M. Padre Francisco e avaliações

Encerramos hoje a consultoria pedagógica desenvolvida com professores do 1º  e 2º  ciclos da Escola Municipal Padre Francisco. A grande angústia dos professores é compreender melhor o trabalho focado em habilidades e competências ( como está delineado nas proposições curriculares da PBH). Fizeram também algumas críticas às avaliações feitas de forma coletiva, como a Prova Brasil, o Saeb e a própria avaliação da Rede Municipal.
O que o governo alega ao propor estas avliações é a garantia ao aluno, do direito de aprender.Penso que o ESTADO tem sim, o direito de saber o que está feito nas escolas e os resultados que estes investimentos tem surtido. Mas estes instrumentos tem servido de peso para os professores, culpabilizando-os e não servindo como um instrumento para buscar soluções. Sem contar que, muitas escolas estão focando seu trabalho em cima dos descritores, outras fazendo simulados com alunos pequenos, que ainda estão construindo o conhecimento.
A avaliação acaba por se transformar em um mecanismo de controle do que deve ser ensinado. Uma incoerência diante da proposta de cada escola construir, de forma participativa, o seu Projeto Político Pedagógico e explicitar, através dele , sua proposta de trabalho. Algumas escolas não tem PPP e trabalham em função das avaliações.Isso nos mostra que o direcionamento do que deve ser ensinado já está, de certa forma, traçado e determinado.
Complicado issso não?

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