Cotas para deficientes, são ações eficientes?
Recebi, de uma amiga educadora, autora de livros e palestrante, muito respeitada e famosa aqui no Brasil, um e-mail, mostrando-se indignada com um anúncio que viu no jornal, oferecendo vagas a ”Portadores de Deficiência Intelectual”. Ela achou um absurdo o termo utilizado e ainda, o fato de pedirem para anexar currículo e dados dos familiares, como nome do pai, da mãe, etc. Segundo a visão dela, pedir currículo a pessoas que são chamadas de deficientes intelectuais poderia ser considerado até mesmo como um certo “deboche”. E porque pedir dados da família? Seriam eles incapazes de fazer as entrevistas, sozinhos? Ela não hesitou: colocou sua revolta na rede e passou e-mail a algumas pessoas que lidam com inclusão, pedindo que emitissem opiniões, para segundo ela, aferir “se estava ficado louca ou se aquilo não era uma forma de preconceito”. Abaixo segue a resposta que enviei a ela. Leiam, reflitam e tirem, vocês mesmos, suas conclusões. Prezada Amiga, Em primeiro ...